
Olá, Veja este Texto e outras Postagens Atualizadas no meu Novo Site. Clique Aqui!! Abraço do Benito Pepe
Acabamos de assistir pela televisão transmitido para todo o Planeta pela TV norte-americana uma espécie de show-tributo-velório do maior cantor dançarino pop do mundo, Michael Jackson, algo até então nunca antes visto e transmitido dessa maneira.
Tive a oportunidade de assistir partes de velórios de famosos como o da princesa Diana que teve uma das maiores audiências televisivas do mundo até então, cerca de 2,5 bilhões de televisores ligados por este motivo. No caso de Maicon Jackson é provável que essa marca tenha sido ultrapassada.
È claro que um show-tributo-velório destes marca mais uma divisão de águas e que é digna de um homem-show como foi o Maicon Jackson, ele divide a música em épocas e agora tivemos a “oportunidade” de ver uma nova divisão de águas na transmissão televisiva, a transmissão de um velório-show-tributo.
Outra das transmissões televisivas que marcaram como divisão de águas foi a da guerra do golfo mostrada ao vivo para todo o mundo, uma espécie de espetáculo catastrófico e negro da história da humanidade e que se transmitia mostrando os céus iluminados pelos projetes e mísseis que pareciam inocentes fogos pirotécnicos. Imaginemos se tivéssemos tido a oportunidade de ver ao vivo as bombas de Hiroshima e Nagasaki sendo lançadas pelos americanos nessas cidades japonesas?
É claro que não quero falar contra a espécie de tributo que foi prestada ao Maicon Jackson, pelo contrário eu até gostava dele enquanto o artista que foi, acredito que quem fez ele ser o cara que foi no sentido da grande emoção que conseguia passar nos seus videoclipes e shows, foi a sua própria família e principalmente seu pai que lhe “propiciara” tanto sofrimento e surras como o próprio astro declarava em suas entrevistas. Essa magoa, traumas e a perda da infância lhe “proporcionaram” a eterna infantilidade que ele não pôde viver na sua verdadeira época.
Não quero falar do homem Maicon, quero falar e lembrar de um astro pop, que será inesquecível como tantos outros que passaram por este planeta o foram. Maicon Jacson fez história.
Mas o objetivo principal deste texto é lembrar o que a Indústria Cultural fez e faz com as oportunidades, umas que surgem outras que são criadas por ela própria. Não foi e não será diferente com Maicon Jackson. Brevemente veremos DVDs sendo vendidos sobre esse episódio e sobre a história do astro.
A Industria Cultural de fato não perde tempo. Desde seus primórdios, principalmente com a rádio e agora de forma triunfal com a televisão, tivemos a “chance” de ver a confusão entre realidade e ficção. A Industria Cultural pretende nos infantilizar a propósito foi esse o grande diferencial humano de maicon, ser uma eterna criança. Quando somos crianças bastam “doces” para nos alegrar depois de uma tristeza qualquer...
Maicon Jackson foi este homem-show, infantil, que com um grande coração queria sempre ver as crianças felizes, brincando e sorrindo com ele. Fizeram de uma criança desde os 5 anos de idade, tornar-se um “homem-adulto” antes da hora, ter responsabilidades e um trabalho que ele aprendeu a amar de tal forma que com suas próprias palavras “se fosse possível eu dormiria nos palcos”. È... Maicon Jackson foi mesmo um homem e um menino, uma duplicidade, uma criança-homem no palco e um homem-criança fora do palco.
Eu me diverti com Maicon Jackson, dancei suas músicas, assisti aos seus videoclipes, mas fico pensando quando separo o artista da pessoa, será que Maicon preferiria essa vida se pudesse ter escolhido outra? Ele era um prisioneiro dentro de sua mansão, era um homem que não podia viver no sentido mais amplo da palavra. Muita gente acha que ter dinheiro é o mais importante e que o resto vem com ele, mas como? Ter dinheiro e não poder usufruir? O que adianta ser criança e não poder brincar como criança, ou pior, ser homem e não poder viver como homem?
Bem, amigo leitor gostaria de finalizar fazendo uma pequena analogia. Da mesma forma que quando a infância é “quebrada” é um problema para o resto da vida daquela pessoa; ocorre o mesmo quando um homem é “desmontado” e torna-se criança ou infantiliza-se por toda a sua vida através das “informações” e transmissões da Industria Cultural que lhe “entretém” todos os dias com novelas, “jornalismos” e com programas que se misturam entre realidade e ficção confundindo nossa identidade como se confundem eles próprios.
Mas a Indústria Cultural não se importa com quem ou para quem está transmitindo. O que importa é o resultado, o Lucro que qualquer Industria almeja...
Abraços do Benito Pepe
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A Indústria Cultural
È claro que um show-tributo-velório destes marca mais uma divisão de águas e que é digna de um homem-show como foi o Maicon Jackson, ele divide a música em épocas e agora tivemos a “oportunidade” de ver uma nova divisão de águas na transmissão televisiva, a transmissão de um velório-show-tributo.
Outra das transmissões televisivas que marcaram como divisão de águas foi a da guerra do golfo mostrada ao vivo para todo o mundo, uma espécie de espetáculo catastrófico e negro da história da humanidade e que se transmitia mostrando os céus iluminados pelos projetes e mísseis que pareciam inocentes fogos pirotécnicos. Imaginemos se tivéssemos tido a oportunidade de ver ao vivo as bombas de Hiroshima e Nagasaki sendo lançadas pelos americanos nessas cidades japonesas?
É claro que não quero falar contra a espécie de tributo que foi prestada ao Maicon Jackson, pelo contrário eu até gostava dele enquanto o artista que foi, acredito que quem fez ele ser o cara que foi no sentido da grande emoção que conseguia passar nos seus videoclipes e shows, foi a sua própria família e principalmente seu pai que lhe “propiciara” tanto sofrimento e surras como o próprio astro declarava em suas entrevistas. Essa magoa, traumas e a perda da infância lhe “proporcionaram” a eterna infantilidade que ele não pôde viver na sua verdadeira época.
Não quero falar do homem Maicon, quero falar e lembrar de um astro pop, que será inesquecível como tantos outros que passaram por este planeta o foram. Maicon Jacson fez história.
Mas o objetivo principal deste texto é lembrar o que a Indústria Cultural fez e faz com as oportunidades, umas que surgem outras que são criadas por ela própria. Não foi e não será diferente com Maicon Jackson. Brevemente veremos DVDs sendo vendidos sobre esse episódio e sobre a história do astro.
A Industria Cultural de fato não perde tempo. Desde seus primórdios, principalmente com a rádio e agora de forma triunfal com a televisão, tivemos a “chance” de ver a confusão entre realidade e ficção. A Industria Cultural pretende nos infantilizar a propósito foi esse o grande diferencial humano de maicon, ser uma eterna criança. Quando somos crianças bastam “doces” para nos alegrar depois de uma tristeza qualquer...
Maicon Jackson foi este homem-show, infantil, que com um grande coração queria sempre ver as crianças felizes, brincando e sorrindo com ele. Fizeram de uma criança desde os 5 anos de idade, tornar-se um “homem-adulto” antes da hora, ter responsabilidades e um trabalho que ele aprendeu a amar de tal forma que com suas próprias palavras “se fosse possível eu dormiria nos palcos”. È... Maicon Jackson foi mesmo um homem e um menino, uma duplicidade, uma criança-homem no palco e um homem-criança fora do palco.
Eu me diverti com Maicon Jackson, dancei suas músicas, assisti aos seus videoclipes, mas fico pensando quando separo o artista da pessoa, será que Maicon preferiria essa vida se pudesse ter escolhido outra? Ele era um prisioneiro dentro de sua mansão, era um homem que não podia viver no sentido mais amplo da palavra. Muita gente acha que ter dinheiro é o mais importante e que o resto vem com ele, mas como? Ter dinheiro e não poder usufruir? O que adianta ser criança e não poder brincar como criança, ou pior, ser homem e não poder viver como homem?
Bem, amigo leitor gostaria de finalizar fazendo uma pequena analogia. Da mesma forma que quando a infância é “quebrada” é um problema para o resto da vida daquela pessoa; ocorre o mesmo quando um homem é “desmontado” e torna-se criança ou infantiliza-se por toda a sua vida através das “informações” e transmissões da Industria Cultural que lhe “entretém” todos os dias com novelas, “jornalismos” e com programas que se misturam entre realidade e ficção confundindo nossa identidade como se confundem eles próprios.
Mas a Indústria Cultural não se importa com quem ou para quem está transmitindo. O que importa é o resultado, o Lucro que qualquer Industria almeja...
Abraços do Benito Pepe
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